Um grupo de empresas norte-americanas de grande porte e composto por marcas de diversos setores está em contato com a Casa Branca para evitar o banimento do WeChat no país. De acordo com o jornal The Wall Street Journal, as companhias estão preocupadas com consequências negativas da proibição do aplicativo em seus próprios serviços.
Segundo a reportagem, o grupo inclui marcas como Apple, Ford, Walmart e Disney, entre outras gigantes. Todas elas são diretamente ligadas ao mercado chinês graças ao WeChat — seja por oferecer o mensageiro em seus smartphones, caso da Maçã, ou por vender produtos e serviços pelas plataformas de pagamentos e comércio eletrônico.
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Caso a proibição de Trump seja levada adiante e de fato proíba negociações entre empresas dos EUA e a Tencent, todo o ecossistema criado pela chinesa (e que tem o WeChat como o coração da estrutura) seria prejudicado. Um exemplo recentemente ventilado é a venda de iPhones, que pode cair drasticamente se a App Store não puder mais oferecer o aplicativo.
Data de validade
Caso a situação não se altere, o banimento do WeChat deve entrar em vigência na metade de setembro de 2020, junto com o caso do TikTok.
A plataforma é também considerada uma ameaça à segurança nacional, embora não estejam claras as acusações sobre o mensageiro. Em denúncias acumuladas ao longo dos anos, o serviço foi acusado de censurar conversas de usuários chineses em tempo real e até monitorar o perfil de estrangeiros.
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