O atual CEO da Apple, Tim Cook, agora é considerado um dos mais novos bilionários do mundo da tecnologia. A conclusão veio em uma análise realizada pela Bloomberg, que mantém um índice atualizado diariamente com as fortunas de quem já passou da marca de US$ 1 bilhão acumulado em capital.
No caso de Cook, que tem 59 anos, esse dinheiro foi acumulado principalmente por bônus salariais que ele recebeu ao longo da carreira na Maçã — ele entrou na companhia em 1998, pouco depois do retorno de Steve Jobs à presidência da empresa, e foi subindo de cargo ao longo dos anos. Além disso, o atual CEO mantém 0,02% de ações diretas da companhia, o que equivale a US$ 375 milhões. Ele ainda possui resultados de dividendos, de vendas anteriores de ações e outras compensações recebidas pela posição que ocupa.
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A atual boa fase da Apple no mercado financeiro foi um grande apoio à chegada de Cook na lista dos bilionários: a companhia atualmente vale cerca de US$ 1,9 trilhão, sendo a mais valiosa do mundo, independentemente do setor. O atual CEO assumiu o posto há nove anos, substituindo diretamente o cofundador Steve Jobs.
Longo caminho
Levando em conta a própria lista da Bloomberg, Cook se encaixa em um posto curioso: ele é um CEO de uma grande companhia que ascendeu ao cargo, não sendo responsável por um patrimônio desde o seu início. Outros empresários do setor, que ocupam os primeiros lugares do ranking, seguiram o caminho da fundação: Jeff Bezos (US$ 186 bilhões), Bill Gates (US$ 121 bilhões), Mark Zuckerberg (US$ 99,7 bilhões) e a dupla da Google, Larry Page (US$ 71,7 bilhões) e Sergey Brin (US$ 69,5 bilhões), por exemplo.
Além disso, ele conseguiu o feito em um período complicado da economia mundial, com a empresa por ele chefiada indo contra a corrente da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Em 2015, Cook reforçou que participa com somas generosas de diversas campanhas de caridade, o que significa que ele poderia ter uma fortuna ainda maior, mas sem valores exatos.
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