No último sábado (1º), o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) fez coro à decisão de Donald Trump de banir o TikTok dos Estados Unidos anunciada 1 dia antes, alegando "questões de segurança nacional" para defender a proibição do app de vídeos.
Em seu perfil no Twitter, o filho do Presidente Jair Bolsonaro utilizou vídeos do influenciador Bernardo Kuster para justificar a escolha de apoiar a iniciativa de Trump, passando a atacar a plataforma que pertence a uma empresa sediada na China.
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"Ontem o presidente Trump anunciou que vai banir o TikTok no território norte-americano, por questões de segurança nacional. Quer entender o motivo disso e o perigo que você corre ao usar o aplicativo? Segue a thread com vídeos do Bernardo Kuster", disse Bolsonaro na rede social.
Para o deputado federal, a plataforma de vídeos pertencente a uma empresa chinesa não é segura.Fonte: Wikimedia Commons
Na sequência de mensagens, o deputado alegou que o governo da China obriga todas as empresas do país a "colaborarem com o serviço de inteligência", algo que também é defendido pelo mandatário norte-americano. Em outro tweet, ele citou a Apple, comparando-a com o serviço de vídeos que tem mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo: "Apple é segura, TikTok não", finalizou.
Ao passo que não há qualquer comprovação de espionagem internacional pelo TikTok em benefício do governo chinês, é importante destacar que a Apple só consegue fazer negócios na China porque aceita as mesmas condições de censura e abertura de dados que as empresas locais.
A plataforma se defende
Apontado pelas autoridades norte-americanas por trabalhar em conjunto com o governo chinês, supostamente fornecendo dados pessoais coletados de seus usuários, o serviço sempre negou todas as acusações.
Sobre a declaração mais recente de Trump em relação a proibir o app, a gerente-geral do TikTok nos EUA Vanessa Pappas afirmou, em um vídeo postado na plataforma no último sábado, que a empresa "não vai a lugar algum".
Em meio à turbulência, surgiu a notícia de que a Microsoft quer comprar o TikTok, desejo anunciado pelo próprio CEO da dona do Windows Satya Nadella. O negócio, apoiado pela Casa Branca, evitaria o banimento do app no território norte-americano.
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