Na noite de quarta-feira (22), a Oi divulgou que a companhia Highline, controlada pelo fundo americano Digital Colony, terá exclusividade pela oferta de aquisição de sua divisão móvel até o dia 3 de agosto. O acordo foi possível devido à oferta feita pela Highline, que supera o valor mínimo de R$ 15 bilhões, em que a divisão móvel da Oi era avaliada.
A companhia, inclusive, já havia ofertado cerca de R$ 1 bilhão pelas torres e outros ativos da Oi.
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Já a proposta conjunta da Claro, TIM e Vivo ficou, inicialmente, limitada ao valor mínimo. Ao que tudo indica, uma possibilidade de contraproposta feita pelas três operadoras foi rejeitada pela Oi.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay
Oi pode priorizar Highline
A Highline tem exclusividade sobre a oferta de compra da Oi, mas isso não significa que a venda já foi concluída.
Toda nova oferta para a aquisição das operações móveis da Oi envolve muita burocracia, pois deve ser analisada e aprovada, tanto pelos investidores da companhia como pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade). Ainda é possível que a venda só seja concretizada por meio de um leilão.
Outra empresa que estava disputando a compra da Oi era a brasileira Algar Telecom, que receberia incentivos da Archy, de Cingapura.
No momento, parece que ficou mais complicado para as três gigantes adquirirem a Oi, uma vez que seus investidores poderiam considerar que a venda da companhia para uma empresa de menor expressão no mercado nacional poderia ser mais saudável para manter a concorrência no setor.
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