O presidente e diretor jurídico da Microsoft, Brad Smith, colocou lenha na fogueira das investigações do governo dos Estados Unidos sobre possíveis práticas anticompetitivas de gigantes da tecnologia. Entretanto, ele não falou da própria companhia, mas apontou o dedo para uma rival.
Segundo a Bloomberg, Smith foi convocado pelo comitê responsável pelas investigações para "compartilhar as suas experiências" sobre um processo parecido que a Microsoft levou na década de 1990, quando foi acusada de limitar a concorrência por práticas como a pré-instalação do Internet Explorer como navegador padrão.
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Além do depoimento, Smith teria expressado preocupações sobre a Apple — que, segundo ele, deveria ter as regras da App Store examinadas. A briga ficou ainda mais quente no mês anterior, quando a empresa publicamente afirmou que a loja de aplicativos é uma barreira para a concorrência justa e tira vantagem das rivais, de uma forma até mais agressiva do que o Windows foi acusado anos antes.
E agora?
A reunião do comitê com Smith teria acontecido "há algumas semanas" e os conselhos podem ajudar a pautar os próximos passos da investigação antitruste no país. Em 27 de julho, os CEOs de Google, Facebook, Apple e Amazon vão depor no Congresso dos Estados Unidos a respeito do caso.
A Maçã também está encrencada na Europa: por causa de um eventual monopólio da Siri, ela pode ser multada em €23 bilhões. Anteriormente, a empresa negou ser dominante em qualquer mercado.
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