A proposta conjunta de Vivo, TIM e Claro para comprar a divisão de telefonia móvel da Oi não foi a única recebida. A companhia brasileira Algar também realizou uma oferta e, agora, ambas devem ser analisadas. A informação foi confirmada pelo site TeleSíntese e pelo blog de Lauro Jardim no jornal O Globo. A divisão móvel da Oi é avaliada em R$ 15 bilhões.
A Algar tem por trás do financiamento o auxílio de uma empresa chamada Archy, que faz parte do fundo soberano de investimentos de Cingapura, o GIC. Desde 2018, ele é dono de 25% do capital social da operadora. O interesse dela na aquisição foi divulgado inicialmente em junho e tem como principal objetivo expandir o mercado para mais territórios do país.
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Como diferencial da proposta, a ideia da Algar é manter um outro concorrente no mercado de operadoras móveis, o que seria positivo para a concorrência. No caso da oferta tripla, a estrutura da Oi Móvel seria dividida entre as demais gigantes.
Muitas etapas
A oferta precisa ser avaliada pelos investidores da Oi e, caso aprovada, deve ser analisada também pelo Conselho de Defesa Econômica (Cade). É possível ainda que a disputa aconteça por meio de um leilão.
A Oi está em processo de recuperação judicial desde 2016 e a venda de alguns setores é considerado chave para equilibrar as contas. Desde o ano passado, o risco de falência completa foi afastado.
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