Um contrato assinado pela Universidade Federal do Estado do Pará, a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e a Roscosmos, corporação espacial russa, prevê a construção de uma nova estação de medição do sistema de navegação por satélite russo Glonass no Brasil, e a instalação deve entrar em operação no estado até o final de 2020. Esta será a quinta do tipo em território nacional, competindo com o já estabelecido GPS.
De acordo com Guennâdi Saenko, representante da companhia, “duas estações semelhantes já estão em funcionamento nas cidades de Recife (PE) e Santa Maria (RS); mais duas estações de tipos diferentes estão localizadas na universidade da capital brasileira (DF).” A novidade carregará novos sistemas de instrumentação de precisão BIS, desenvolvidos por especialistas da Corporação de Pesquisas e Produção para aprimorar o desempenho do sistema.
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Brasil é o país que mais conta com estações Glonass depois da Rússia.Fonte: Reprodução
Criado durante a Guerra Fria, o Glonass vai enfrentar uma concorrência pesada nos próximos anos, assim como o GPS. Isso porque a China pretende entrar de vez na competição dos sistemas de navegação com o BDS, tendo investido US$ 10 bilhões para lançar 35 satélites Beidou-3, que possibilitarão cobertura global – sendo que aparelhos de fabricantes como Huawei e OnePlus já têm acesso a ele.
Sobre a estação russa, Saenko complementa: “Além de desempenharem sua função principal, as estações podem ser usadas pelos cientistas brasileiros para suas próprias pesquisas.”
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