Nesta quinta-feira (25), o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, anunciou o pagamento das três parcelas adicionais do auxílio emergencial e seus respectivos valores em uma publicação nas redes sociais. No entanto, a postagem foi deletada minutos depois.
"O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", escreveu Eduardo Ramos na postagem que foi apagada.
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A assessoria de Eduardo Ramos esclareceu que a informação, contudo, estava incorreta e os debates sobre o tema ainda não foram concluídos.
Reunião sobre as novas parcelas
A notícia foi veiculada pelo ministro horas antes de uma reunião do presidente Jair Bolsonaro com ministros para discutir as novas parcelas do benefício.
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também participou do encontro. Ao chegar ao Palácio do Planalto, ele foi questionado por jornalistas se a informação divulgada por Eduardo Ramos era verdade. Em resposta, ele disse que "iria ouvir agora".
O debate, marcado para a manhã desta quinta, reuniu os ministros Paulo Guedes, da Economia; Onyx Lorenzoni, da Cidadania; Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Ainda não foi divulgado um parecer pelo governo.
Caso você precise do benefício e ainda não tenha se cadastrado, é possível realizar seu pedido até o dia 12 de julho. No entanto, caso o governo decida pagar mais parcelas do auxílio emergencial, este prazo poderá ser estendido.
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