Huawei vs EUA: empresa tentou esconder 'negócios proibidos' no Irã

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A agência de notícias Reuters obteve acesso a documentos que comprovam que a fabricante chinesa Huawei mantinha negociações no Irã, apesar de sanções impostas pelos Estados Unidos. A empresa sempre negou que estava desrespeitando o banimento imposto pelo país, que impedia o comércio com o país envolvendo produtos e serviços que usavam tecnologias norte-americanas.

Segundo a reportagem, o comércio era realizado usando a Skycom Tech, uma empresa que era tida somente como uma "parceira local", mas que na verdade seria controlada pela gigante chinesa. Em 2013, a Huawei tentou até se desligar da empresa definitivamente, já preocupada com eventuais sanções. Para isso, ela mudou a gerência, fechou um dos escritórios da companhia e solicitou contratos novos.

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A própria Reuters já havia feito uma denúncia sobre o caso em 2019, mas a ligação foi negada pela Huawei. Além disso, outros documentos mostram que produtos contendo tecnologia da Hewlett-Packard foram de fato enviados durante o período de sanção. Os novos documentos, entretanto, praticamente confirmam que era a chinesa quem tomava decisões importantes envolvendo a Skycom e contratos no Irã.

Relembre

O caso deve esquentar uma entre tantas batalhas judiciais entre a fabricante e os norte-americanos. Os denúncias iniciais datam de 2012, mas o caso atingiu o ápice quando a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi presa em 2018 no Canadá. Ela ainda aguarda julgamento, sendo que os EUA já fizeram um pedido de extradição da executiva para que ela seja sentenciada no país.

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Fontes

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