Os Estados Unidos estão enfrentando uma onda de protestos antirracistas, que começaram após o assassinato de George Floyd, de 46 anos, por um policial de Mineápolis, há 1 semana. Os conflitos estão cada vez mais intensos e já culminaram na morte de pelo menos outras 2 pessoas. Na luta contra a injustiça racial, diversas big techs prometeram recursos financeiros para grupos que defendem os direitos da população negra.
A Apple informou a seus funcionários, através de um memorando, que iria fazer doações a diversas organizações, como a Equal Justice Iniatiative, que não possui fins lucrativos. Além disso, o CEO Tim Cook prometeu dobrar as doações que seus próprios funcionários fizerem a essas entidades durante o mês de junho.
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O Facebook também se comprometeu com uma ajuda financeira na casa dos US$ 10 milhões e está trabalhando com consultores para encontrar os melhores destinatários para essas doações. Mark Zuckerberg também agradeceu a Darnella Frazier, a responsável por filmar e divulgar a ação do policial branco Derek Chauvin, atualmente preso acusado de homicídio. A adolescente tem lidado com o trauma de ter visto o assassinato a menos de 2 metros de distância e com acusações de que divulgou o vídeo apenas para se autopromover.
Outra doação de US$ 10 milhões será feita pela Verizon, de acordo com o CEO Hans Vestberg. Entre os destinatários estão a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (NAACP, a sigla em inglês) e a Liga Urbana Nacional. A NAACP é uma das mais antigas entidades a favor dos direitos dos negros, nos EUA, tendo sido fundada em 1909 – ela também irá receber parte do US$ 1 milhão prometido pela Intel. Essa é a mesma quantia prometida pelo YouTube, no último sábado, para entidades a favor da igualdade racial.
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