A China terminou o primeiro trimestre de 2020 com 50 milhões de assinantes de redes móveis de quinta geração. O anúncio foi feito pelo governo central do país. De acordo com o relatório publicado pelo Ministério de Indústria e Tecnologia da Informação do país asiático, já existem 198 mil estações de rádio base (ERBs) operando com o 5G por lá.
Até o final deste ano, a meta do país é ter 600 mil ERBs funcionando com a nova tecnologia. No final de 2027, a China já pretende ter atualizado sua base de redes 4G, e aí serão seis milhões de ERBs em pleno funcionamento.
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Em março, 95 dispositivos 5G foram licenciados, incluindo smartphones intermediários (abaixo dos US$ 300). Esses aparelhos serão lançados em breve, e vão impulsionar ainda mais a adesão da nova rede.
Fonte: Pixabay/ReproduçãoFonte: Pixabay
Investimentos
Segundo a Academia de TIC da China, o 5G vai causar um impacto direto de 10,6 trilhões de yuans, e indireto de 25 trilhões de yuans, nos próximos cinco anos.
As três maiores operadoras chinesas, China Unicorn, China Mobile e China Telecom, começaram a comercializar o 5G desde outubro do ano passado. Juntas, elas serão responsáveis por um investimento de 180 bilhões de yuans em 5G, na China, somente este ano.
Segundo a GSMA, futuramente, a China responderá por 45% do tráfego global de 5G, com 1,8 bilhão de assinantes.
Enquanto isso, no Brasil...
Enquanto isso, o cenário do 5G no Brasil não é muito animador. Já seríamos dependentes de tecnologia estrangeira para que nossa rede 5G fosse implantada de qualquer forma. O problema é que a crise do novo coronavírus fez o dólar chegar a patamares nunca antes alcançados, o que torna o custo dos investimentos ainda mais alto.
Isso não teria sido um problema tão grande se o governo federal tivesse priorizado o leilão da tecnologia dois anos atrás. Esse leilão, inclusive, é novamente uma incerteza dada a pandemia.
Para completar, governos e empresas estão precisando direcionar recursos para combater o avanço da covid-19 e minimizar os impactos da pandemia.
Fontes