Os tablets costumam ser ofuscados pelos celulares e notebooks no mercado de dispositivos móveis, mas, graças ao crescimento do ensino à distância na pandemia, esses aparelhos devem ganhar cada vez mais espaço. De acordo com dados da IDC, o segmento de tablets educacionais já está mostrando sinais de aumento na demanda na China, primeiro país atingido pela covid-19.
Segundo a empresa de inteligência de mercado, em relação ao mês de fevereiro de 2019, o número de tablets voltados para educação comercializados no país asiático cresceu 100% neste ano. O índice de aumento nas vendas se manteve em 50% em março.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Fonte: Gizmochina
Até o fim do ano, a estimativa é que cerca de 4,4 milhões de unidades sejam vendidas, marcando um crescimento de 7% no mercado. A IDC também estima que o setor vai se manter aquecido e mais de 4,7 milhões de tablets devem ser vendidos em 2021 na China.
Tendência global
De acordo com os dados da IDC, o mercado chinês de tablets já estava em uma onda de crescimento, e a pandemia deve servir como propulsão para a margem de aumento nas vendas. Além disso, a tendência é que os números também comecem a crescer em outros países do mundo, que também estão adotando medidas como isolamento social e ensino à distância.
A empresa de inteligência de mercado também aponta que mais fabricantes vão começar a investir no setor de tablets, principalmente nos modelos voltados para educação, que incluem recursos especiais para crianças e adolescentes. Segundo ressalta a IDC, grandes nomes da indústria já começaram a se mexer para garantir espaço no segmento, como é o caso da Huawei, que recentemente apresentou o novo MatePad com funções educacionais.
Fontes
Categorias