Orçado em R$ 400 e com rápida fabricação, o respirador pulmonar projetado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) teve licença liberada para produção por empresas. Mediante autorização da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), companhias podem adotar o projeto para vender ou doar equipamentos prontos.
Sendo uma invenção que levou apenas 48 horas para ser desenvolvida. O "respirador Railson Ramos, Mario Ugulino, Válber Almeida, Tiago Maritan e Marcos Alves" conta com interface touch-screen, acompanhado por um sistema multibiométrico com conectividade sem fio. Com ele, o sistema pode ser controlado pelo celular, por meio de um app.
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O processo de montagem e programação é bastante simples, levando cerca de 60 segundos para finalizá-lo. Além disso, não se trata de um respirador de emergência, podendo ser usado por tempo indeterminado. Portanto, ele é um bom substituto para os respiradores convencionais comercializados atualmente.
Montagem simplificada e custo reduzido destacam o projeto da UFPB.Fonte: G1/Reprodução
Entidades interessadas devem primeiramente contactar a Agência UFPB de Inovação Tecnológica (Inova) através do seu e-mail (inova@reitoria.ufpb.br). Segundo a instituição, a produção e venda do aparelho precisa ser autorizado pela Anvisa — que avaliará o produto final por meio de testes pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Ainda que seja um processo burocrático, Petrônio de Athayde Filho, diretor da Inova UFPB, acredita que a atual crise de saúde acelere as tramitações para aprovação de respiradores.
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