Huawei rebate acusações de espionagem dos EUA e 'devolve' com caso Snowden

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A Huawei respondeu em uma nota oficial as últimas acusações do governo dos Estados Unidos. Segundo as autoridades norte-americanas, que comentaram o caso ao jornal The Wall Street Journal, a fabricante chinesa atuava como espiã a mando do governo e explorou vulnerabilidades em seus próprios equipamentos de telecomunicações para extrair dados e informações.

Entretanto, a companhia virou o jogo. De acordo com o texto, são os Estados Unidos que têm o histórico de acessar a infraestrutura de diversos países para espionagem — algo que ficou provado pelas denúncias de Edward Snowden em 2013, por exemplo, e por recentes reportagens do The Washington Post que mostram que a CIA usou uma companhia privada de criptografia para acessar dados supostamente protegidos.

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Além disso, a Huawei afirma que a as alegações são uma "cortina de fumaça" que não fazem qualquer sentido na área de cibersegurança. "A Huawei nunca acessou e nunca acessará secretamente redes de telecomunicações, e nem mesmo temos a capacidade fazer isso. O The Wall Street Journal está ciente de que o governo dos EUA não pode fornecer evidências para apoiar essas alegações e, ainda assim, escolheu repetir as mentiras espalhadas pelas autoridades dos EUA", afirma a marca.

Uma guerra sem fim

A empresa garante na nota é que apenas fornecedora de equipamentos e não tem a capacidade de burlar medidas de segurança para controlar sistemas ou extrair dados — algo que seria facilmente detectado por sistemas de segurança. Porém, afirma que está a espera de "evidências específicas" dos Estados Unidos de que a espionagem de fato acontece, "em vez de usar a mídia para espalhar rumores" e "estigmatizar a Huawei usando problemas de cibersegurança".

O governo norte-americano ainda não se pronunciou em relação à nota.

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Fontes

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