Atualização 12/02/2020 - 9h45 - De acordo com o jornal espanhol El País, a GSMA, organização que promove a MWC anualmente, marcou uma reunião de emergência para hoje às 14h (10h em Brasília) para deliberar sobre o cancelamento total da feira. Originalmente, o assunto seria discutido em uma reunião marcada previamente para tratar dos ajustes finais para o evento na sexta-feira (14).
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Os organizadores do Mobile World Congress 2020 vão decidir, em reunião na próxima sexta-feira (14), se o evento será cancelado por causa das preocupações em relação ao coronavírus ou realizado normalmente, em Barcelona, entre os dias 24 e 27 deste mês. A informação é do jornal espanhol La Vanguardia.
De acordo com o veículo, a GSMA, responsável pelo MWC 2020, vai avaliar a situação da epidemia surgida na China e os riscos que ela apresenta para as empresas e o público da feira, uma das maiores do mundo no segmento de tecnologia.
Esta reunião antes do evento ocorre todos os anos, mas desta vez ela será utilizada para decidir se o MWC 2020 será cancelado, com o objetivo de impedir a propagação do coronavírus, pois são aguardadas mais de 100 mil pessoas no congresso, muitas delas vindas da China.
Algo que pode pesar na decisão é a desistência de algumas das empresas participantes, esvaziando esta edição. Entre as companhias que cancelaram a ida ao MWC estão a LG, Sony, Ericsson, Intel, Vivo, Amazon, Umidigi, NVIDIA, Gigaset e NTT Docomo. Já a ZTE e a TCL reduziram o número de atividades.
Novas medidas de prevenção
Na tentativa de oferecer maior segurança e evitar mais desistências, a GSMA divulgou novas medidas de prevenção, antes mesmo da reunião que decidirá o futuro do MWC.
A empresa planeja usar câmeras térmicas para detectar pessoas com febre alta, um dos sintomas do coronavírus, além de fornecer produtos de higiene extras aos participantes.
Também foi anunciada a proibição da entrada de pessoas que permaneceram ao menos 14 dias na província de Hubei, na China, onde se localiza a cidade Wuhan, foco inicial do surto. Mas esta medida pode se tornar ineficaz caso seja confirmado o período de incubação do vírus, de 24 dias, apontado por um novo estudo.
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