A Tesla bateu seu recorde de vendas. Foram mais de 112 mil carros vendidos nos últimos três meses de 2019, enquanto o resultado do ano foram 369 mil carros entregues ao mercado. O "carro-chefe" de vendas da empresa foi sedan Model 3, com 92 mil unidades entregues. A empresa planeja crescer ainda mais em 2020 e vender mais de 500 mil unidades.
Fosse pouco para comemorar, a companhia de Elon Musk gerou US$ 7,4 bilhões de receitas no último trimestre. Destes, US$ 6,4 bilhões foram em receitas automotivas. O resultado anual de 2019 foi de US$ 24,6 bilhões, um aumento de 14% em relação a 2018.
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O lucro de US$ 105 milhões no último trimestre de 2019 é considerado baixo. Ainda assim, a Tesla pôde pagar dividendos de US$ 2,14 por ação para seus acionistas, quando a previsão inicial era de US$ 1,62, um resultado 32% maior do que o esperado.
Envolvidas em um contexto otimista, as ações da Tesla não param de subir. Os papéis da companhia continuam batendo recordes históricos e estão sendo negociadas acima de US$ 621 por ação, proporcionando a empresa uma capitalização de US$ 110 bilhões.
As despesas de capital aumentaram. Mas por um bom motivo: investimentos nas preparações do Modelo Y em Fremont, na Califórnia, e a construção da Gigafactory de Xangai. Fábrica, aliás, que ficou pronta em apenas 10 meses, do momento em começou a ser construída até a saída do primeiro veículo da linha de montagem.
Com isso, a empresa aumentou a sua capacidade de produção. A Tesla anunciou que a fabricação do Model Y já foi iniciada um mês antes do previsto. As entregas dos veículos Model Y, que estava prevista para o terceiro trimestre de 2020, deve começar ainda neste primeiro trimestre.