As ações da fabricante chinesa Xiaomi tiveram uma alta anual recorde nesta semana. Após altos e baixos durante o fim de 2019, o valor dos papéis da companhia subiu 8,5% em seu pico mais recente, alcançando HK$ 13,26, cerca de US$ 1,71. O motivo para o otimismo com a empresa são as especulações de que a firma pode entrar no Hang Seng Index, o índice da Bolsa de Valores de Hong Kong.
A valorização da Xiaomi leva as ações da empresa para o seu preço mais alto desde 28 de dezembro de 2018, segundo informa a agência de notícias Yicai Global. A alta também vem acompanhada de bons números alcançados no fim do ano passado, quando a firma lançou o Redmi K30, primeiro smartphone intermediário com conexão 5G.
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Com a alta alcançada nesta semana, a companhia passa a ter valor de mercado de HK$ 314 trilhões, cerca de US$ 40,4 bilhões em conversão direta. Ainda assim, apesar do otimismo do mercado, a entrada da Xiaomi no Hang Seng Index não foi confirmada e os números podem sofrer grandes alterações caso as especulações sejam infundadas. Em agosto do ano passado, por exemplo, a firma estava avaliada em US$ 28 bilhões.
De acordo com a Yicai Global, os operadores da bolsa de valores estão fazendo pesquisas públicas e ponderando se devem adicionar empresas como Xiaomi e Alibaba no Hang Seng Index. A conclusão do processo só deve acontecer após maio, logo, a tendência é que mais desdobramentos sobre o assunto acabem chegando durante os próximos meses.
Amplamente popular por causa de seus smartphones focado em custo-benefício, a Xiaomi chegou ao mercado em 2010 e teve um crescimento estratosférico. A companhia está entre as maiores fabricantes de celulares do mundo e domina as vendas de países importantes na indústria, como a Índia. Hoje (15), a empresa deu mais um passo em sua expansão e transformou a submarca POCO em uma firma independente.
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