Depois de uma série de ações dos Estados Unidos para prejudicar a expansão de empresas como a Huawei no outro lado do globo, a China resolveu tomar uma iniciativa ofensiva mais direta. Segundo o jornal Financial Times, todos os órgãos públicos e instituições governamentais foram orientados a banir o uso de equipamentos de empresas estrangeiras.
A medida seria tanto a nível de hardware quanto em softwares utilizados — ou seja, empresas como Microsoft seriam prejudicadas pelo fim da utilização do Windows e do pacote Office, por exemplo, enquanto computadores de fabricantes como Apple, Dell e HP seriam substituídos. Marcas como Lenovo, Xiaomi e a própria Huawei, entre outras, podem acabar favorecidas no processo.
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Cerca de 30 milhões de aparelhos serão substituídos por motivos de "segurança e controlabilidade", acusações que são feitas pelos Estados Unidos em relação aos chineses. A meta é que 30% dos equipamentos sejam trocados em 2020, 50% em 2021 e os demais 20% no último ano da iniciativa.
Mais uma batalha
A guerra comercial entre China e Estados Unidos segue indefinida, com sanções em relação a importações e matérias-prima ainda em andamento. Em termos de mercado, o governo norte-americano até listou marcas de software do país rival como "proibidas" para comércio.
A Huawei, principal marca chinesa prejudicada pelo conflito, já retirou totalmente componentes originados dos EUA de seus smartphones e estruturas 5G. Ela ainda passou a investir em plataformas próprias como alternativa aos sistemas estrangeiros, como é o caso do Harmony OS.
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