A nada favorável situação da operadora brasileira Oi está ainda mais complicada do que se imaginava. Com atraso de alguns meses, a empresa divulgou nesta segunda-feira (2) que o prejuízo da companhia aumentou no terceiro trimestre de 2019 e chegou a R$ 5,78 bilhões.
Esse valor é 330% maior do que o prejuízo do mesmo período do ano passado, que já era um valor alto: R$ 1,3 bilhão. E, ao mesmo tempo em que a dívida aumenta, o faturamento caiu. Segundo o mesmo relatório, a receita líquida da empresa foi para R$ 5 bilhões, uma queda de 8,8% em relação a 2018 e 1,8% em relação ao segundo trimestre de 2019.
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Além disso, a dívida líquida da companhia também aumentou: 34,1%, atingindo R$ 14,7 bilhões. Em relação aos negócios, as notícias também não são muito positivas. Os clientes de telefonia fixa, banda larga, TV paga em residências e clientes pré-pagos caíram neste trimestre. O setor mais valorizado foi o de investimentos em fibra, mas um aumento na quantidade de clientes pós-pagos também foi registrado.
Nada fácil
A Oi está em recuperação judicial desde 2016, quando entrou com o pedido para evitar a falência. Atualmente, a empresa está em negociações iniciais para vender a divisão de telefonia móvel. Uma das maiores interessadas é a Telefônica, dona da concorrente Vivo.
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