Entre tantas startups do Vale do Silício à procura de financiamento, o anúncio de que a NUVIA (com 60 funcionários e 1 ano de vida) havia garantido US$ 53 milhões na rodada de investimentos liderada por Dell Technologies, Mayfield, WRVI Capital e Capricorn Investment Group não foi uma surpresa.
O que atraiu tantos investidores de peso está no topo: seus fundadores, com carreiras sólidas na Big Tech. Gerard Williams III (Apple, ARM, Intel, Texas Instruments) é o CEO da NUVIA; Manu Gulati (Google, Apple, Broadcom, AMD) é o vice-presidente sênior para Engenharia em Silício; e John Bruno (Google, Apple, ATI, AMD) é o vice-presidente sênior em Engenharia de Sistemas.
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O investimento conseguido pelo trio será aplicado, nas palavras de Williams, em um "aumento de desempenho nas etapas de computação e eficiência de energia" para processadores de data center. Em resumo, os três usarão o que aprenderam em projetos de chips poderosos para pequenos dispositivos alimentados por bateria em grandes servidores de data center, sustentados à base de muita eletricidade.
Williams confirmou essa ideia à Reuters, dizendo que eles pretendem "fabricar um chip que seja mais rápido, mais eficiente em termos de energia e mais seguro do que os processadores de data center existentes".
Os grandes vencem no ringue
A NUVIA briga com lutadores de peso, como Qualcomm, Marvell Technology Group e Ampere Computing, para ser fornecedora de empresas como Intel e AMD no mercado de servidores com chips. Para o analista da Moor Insights & Strategies, Patrick Moorhead, a NUVIA, mesmo nova, é uma concorrente formidável. "Estou nesse mercado há 30 anos. As empresas de chips mais bem-sucedidas são as que têm arquitetos e desenvolvedores rock stars no comando", disse ele à Reuters.
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