A guerra comercial entre EUA e China começou no início de 2018, com o primeiro anúncio de tarifas impostas sobre produtos chineses, feito pelo presidente americano Donald Trump. Depois, foi a vez da China tarifar produtos americanos, em um movimento de revide. Nesta quinta-feira (07), o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng, anunciou que as duas nações concordaram em cancelar as tarifas, o que será feito de forma gradativa.
Segundo Feng, o cancelamento das tarifas era uma condição essencial para qualquer acordo.
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O acordo comercial entre os dois países pode ser assinado ainda em novembro, pelos presidentes Donald Trump, dos EUA, e Xi Jinping, da China, em local a ser definido. Em primeira instância, as duas nações devem cancelar algumas tarifas simultaneamente.
Há a expectativa que esta primeira fase do acordo aborte as novas tarifas que o governo americano havia determinado, e que entrariam em vigor no dia 15 de dezembro. Essas tarifas englobam aproximadamente US$ 156 bilhões em importações chinesas, incluindo brinquedos e dispositivos eletrônicos.
Gao Feng disse que, nesta “fase um” do acordo, a proporção das tarifas deverá ser a mesma para ambas as nações, mas que o número a ser cancelado pode ser negociado.
Ele ainda informou que foram realizadas várias discussões sérias e construtivas entre ambas as partes, a fim de resolver as preocupações comerciais da melhor forma possível, em um acordo que terá diferentes fases. Feng, no entanto, não forneceu um cronograma.
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