A fabricante taiwanesa HTC ainda enxerga uma luz no fim do túnel, mas ela parece cada vez mais distante e menos intensa. Apesar de planos otimistas, a empresa divulgou o relatório financeiro do mês de outubro e confirmou que a fase não é das melhores.
No mês passado, a companhia teve um rendimento de US$ 21,59 milhões — o que significa uma queda de 48,58% em relação à receita gerada em setembro do mesmo ano. E não adianta colocar a culpa no período: o percentual é quase o mesmo se comparado com o mesmo mês do ano anterior (49,84% a menos).
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Curiosamente, junho de 2019 foi o melhor mês da marca em anos, mas parece ter sido uma exceção. O mercado de smartphones ainda é responsável pela maior parte da receira da marca, muito acima do que é obtido com headsets de Realidade Virtual.
E agora?
Com uma história bastante rica, a empresa foi a responsável pelo primeiro smartphone do mundo com Android e era bastante elogida por linhas como a HTC One. Hoje, entretanto, a situação é diferente: seus destaques são modelos intermediários e de entrada, como o U19e e o Desire 19+, além de um ambicioso celular com blockchain e a família Wildfire.
Em termos de VR, a marca aposta no mercado de alto padrão, com modelos como o Vive Cosmos, que custa US$ 900.
Fontes