O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou o plano de utilizar o aplicativo e-Título para a autenticação da impressão digital dos eleitores durante as votações, cuja validação passaria a ocorrer diretamente no aparelho. O projeto não tem data de implantação definida.
O aplicativo existe desde 2017 e está disponível tanto para iOS quanto para Android. Segundo o site do TSE, até sexta-feira (11) o app já tinha sido baixado por 11,4 milhões de eleitores em todo o País. Entre suas funcionalidades, as principais são emitir uma versão digital do Título de Eleitor e o certificado de quitação. Também é possível obter informações úteis no momento do voto, como dados da zona e da seção eleitorais.
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Um dos objetivos do aplicativo é facilitar a emissão da segunda via, já que a economia com a impressão do documento possibilitou a redução de gastos por parte do próprio TSE. Agora, o órgão quer expandir suas opções e torná-lo uma plataforma de serviços relacionados à vida eleitoral do cidadão.
Biometria obrigatória
Apesar disso, o cadastramento continuará ocorrendo presencialmente nos postos de atendimento da Justiça Eleitoral e nos cartórios eleitorais, já que a tecnologia da biometria está sendo implantada aos poucos no sistema eleitoral brasileiro. Em 2008, o projeto piloto envolveu três cidades; hoje, quase 60% do eleitorado já está apto a votar utilizando a impressão digital, segundo o TSE.
Os três maiores estados do País contam com a menor taxa de cadastramento. Na cidade de São Paulo, a biometria ainda não é obrigatória, no entanto já é em outros 479 municípios do estado. Eleitores dessas cidades que não cadastrarem sua biometria até a data limite não poderão votar nas eleições municipais de 2020.
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