O lançamento da linha Surface deste ano trouxe algumas surpresas no quesito chipset. Enquanto o Surface Laptop 3 de 15 polegadas roda o Ryzen Surface Edition (produto de uma parceria entre a Microsoft e a AMD), o Surface Pro X chega ao mercado com um processador derivado do Snapdragon 8cx, chamado SQ1.
Segundo a Microsoft, o processador é o primeiro ARM de 3GHz em um PC com 2 teraflops de poder de processamento gráfico, fornecido por uma GPU Adreno 685. O suporte a Gigabit LTE é dado por um modem Snapdragon X24 integrado, juntamente com um slot nanoSIM e suporte eSIM.
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A decisão da Microsoft de criar um processador de 7nm personalizado tem como objetivo melhorar o consumo de energia da CPU e da GPU em comparação com um Snapdragon 8cx.
“Construímos essa plataforma de computação juntos e trabalhamos com a Microsoft para criar essa solução personalizadas para o Surface Pro X. Estamos trabalhando agora para habilitar muitos desses recursos para o setor, mas o trabalho específico no SQ1 é para o Surface Pro X”, diz Miguel Nunes, chefe de produtos de computação móvel da Qualcomm, em entrevista ao site The Verge. Segundo ele, tanto o SQ1 quanto os recursos gráficos específicos serão exclusivos da Microsoft.
Com hardware e software integrados, a linha Surface tem a função, agora, de mostrar tanto a consumidores quanto ao mercado o caminho que a Microsoft quer seguir no segmento da computação pessoal: baixo consumo de energia e alto desempenho. O SQ1 representa o controle que a empresa, independentemente de sua longa parceria com a Intel, quer ter do que pretende fazer no futuro.
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