A Huawei, segunda maior fabricante de smartphones Android do mundo e líder mundial em tecnologia 5G, será a principal desenvolvedora da rede 5G da Rússia. O contrato foi assinado em junho, entre a empresa chinesa e a principal operadora de telefonia russa, a MTS. Na época, o conflito comercial entre China e EUA estava em seu momento mais delicado, e o presidente chinês, Xi Jinping, estava exatamente em Moscou.
Se, por um lado, a companhia chinesa perdeu grandes oportunidades de negócios em território americano, por outro, outros países do mundo não estão hesitando em contratá-la como parceira. Analistas preveem que a decisão do governo russo, tanto pode ser em solidariedade a Pequim e repressão contra Washington quanto baseada no fato de que o país tem pressa em moAdernizar sua infraestrutura de redes móveis.
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Vários países têm confiado a implantação de suas redes 5G, primordialmente, à Huawei. É o caso de Brasil e Espanha, por exemplo. E a companhia chinesa não mostra sinais de estafa de mão de obra ou recursos. Contudo, existe a possibilidade de a chinesa não conseguir um acordo por aqui como esse na Rússia.
Líder mundial em 5G e de olho no 6G
A Huawei já criou a primeira zona de testes 5G em Moscou no início de setembro. A parceria com a operadora local MTS prevê que toda a capital russa terá cobertura da nova rede de alta velocidade em breve.
O contrato com a Rússia é um acordo extremamente relevante, dada a extensão do país. E o governo quer que todas as principais cidades tenham rede 5G até 2024. A companhia chinesa já atua na Rússia há 22 anos e informou que já pensa no desenvolvimento do 6G naquela região.
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