A empresa Strategy Analytics realizou uma pesquisa chamada "Substituição de Smartphones nos EUA e Dinâmica de Marca", que apontou que os cidadãos americanos têm mantido seus aparelhos em uso por 33 meses, em média. Antes de 2017, esse período era de aproximadamente dois anos. Agora, esse espaço de quase três anos criou uma “bola de neve” em que as fabricantes tentam compensar as baixas vendas com preços cada vez mais altos, o que inibe mais ainda os usuários.
Com os dados da pesquisa em mãos, o pessoal do Phone Arena mostrou algumas relações entre a queda nas vendas de novos aparelhos, o aumento dos preços e os recursos que chegaram ao mercado.
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Recursos “inúteis” encareceram os celulares
De acordo com o Phone Arena, alguns novos recursos apresentados pelas fabricantes são apenas para justificar o aumento de preços dos produtos, e não representam inovações legítimas. Alguns deles são o Face ID da Apple, as telas cada vez maiores e tomando mais espaço da parte frontal do chassi, as câmeras com recursos extras que muitas vezes não deixam as fotos melhores, câmeras pop-up, dispositivos dobráveis e leitores biométricos sob a tela. Este último recurso, inclusive, costuma funciona pior que o leitor de digitais que ficava atrás dos aparelhos, mas mesmo assim se tornou padrão de mercado.
Veja o aumento de preços a cada lançamento anual entre algumas marcas:
Hardware e chassi
O site também fala das especificações de hardware. Hoje, qualquer smartphone de entrada possui hardware mais potente que flagships lançados há alguns anos. Há também a padronização dos chassis: todo bom celular hoje em dia tem tela AMOLED e tem corpo de vidro e metal. O problema é que o fornecimento desse tipo de tela é monopolizado.
Por fim, a pesquisa concluiu que apenas 7% dos americanos estão dispostos a investir US$ 1.000 ou mais em um novo celular, além de que somente duas marcas mantêm compradores fieis: Apple e Samsung. No mais, recursos avançados de câmera e outras novidades são mais populares entre as mulheres, latinos, afro americanos e jovens com até 20 anos de idade.
Fontes