Na última terça-feira (30), a americana Apple anunciou os resultados financeiros do último trimestre. O período encerrou-se em 29 de junho, e a empresa registrou uma receita trimestral de US$ 53,8 bilhões (R$ 212 bilhões, na cotação de hoje). O faturamento corresponde a um aumento de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro proveniente de vendas de iPhone, no entanto, está caindo, ficando abaixo das estatísticas e representando menos de 50% da receita da empresa.
Segundo Tim Cook, atual CEO da Apple, os resultados foram impulsionados por uma venda recorde de serviços, wearables e um crescimento do mercado de iPads e Macs. O CEO anunciou que o último trimestre foi o melhor de todos os tempos, com resultados promissores em cada um dos segmentos. Com fluxo de caixa operacional de US$ 11,6 bilhões (R$ 45 bilhões), de acordo com Luca Maestri, vice-presidente sênior e diretor financeiro da Apple, o desempenho melhorou em comparação com o trimestre passado. As vendas internacionais representaram 59% da receita do trimestre.
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Queda do iPhone
O mercado de iPhones, no entanto, reduziu, totalizando 48% do total do faturamento da empresa, contra 63% referentes ao mesmo período no ano passado. As expectativas dos analistas previram uma receita de US$ 26,54 bilhões (R$ 104 bilhões) com a venda de iPhones, mas o período fechou com um valor de US$ 25,98 bilhões (R$ 102 bilhões), contra US$ 29,47 bilhões (R$ 116 bilhões) do mesmo trimestre de 2018. Segundo Cook, os números indicam uma "melhoria significativa nas tendências do iPhone".
Porém, de acordo com previsões de analistas, o mercado de aparelhos celulares pode não melhorar nos próximos trimestres. Deu-se uma desaceleração das vendas na China e, de acordo com um relatório da Counterpoint Research, houve uma queda de 1,2% no mercado de smartphones entre abril e junho de 2019.
Para o CEO da Apple, o saldo de 2019 será positivo e empolgante, “com grandes lançamentos em todas as nossas plataformas, novos serviços e vários novos produtos”. Para o próximo trimestre, a empresa estima uma receita entre US$ 61 e 64 bilhões (R$ 241 – R$ 253 bilhões).