O Facebook avança com seus planos de lançar a Libra mesmo com o pedido de moratória (suspensão) por parte do Congresso dos Estados Unidos. David Marcus, executivo da empresa, respondeu aos parlamentares em audiência que a criptomoeda tem o compromisso de ser lançada quando todas as preocupações relacionadas a ela forem resolvidas.
No entanto, o Congresso dos EUA teme as implicações sobre a regulamentação financeira da Libra, assim como os contratempos já apresentados pelo Facebook em relação à segurança e privacidade de suas contas, o que lhe rendará uma multa estimada em US$ 5 bilhões.
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Libra e Calibra
Idealizada por Marcus, que já foi presidente do PayPal, a Libra é um projeto de criptomoeda do Facebook com 27 parceiros, entre eles Visa, Mastercard, PayPal, Spotify e Uber, que facilitaria a forma de pagamento entre seus usuários. A previsão é de que seja lançada até junho de 2020.
A Calibra é a carteira digital que está sendo desenvolvida para armazenar a Libra e ser executada por WhatsApp e Messenger, o que daria acesso a mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo.
(Fonte: Pixabay)
Um novo sistema financeiro global?
O Congresso dos EUA enxerga a Libra como inimiga da política monetária estadunidense e do dólar e considera seriamente impedir que o projeto avance. Com o alcance global do Facebook, a criptomoeda estaria criando um novo sistema financeiro global. Marcus, no entanto, explicou que a intenção é que a Libra trabalhe com as instituições financeiras, permitindo que o projeto ganhe muito mais força mundialmente se for aceito nos Estados Unidos.
O executivo também reiterou que os problemas de segurança seriam resolvidos com a Calibra, subsidiária que cuida da moeda digital, pois as informações sobre privacidade dos usuários não seriam compartilhadas com o Facebook.
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