Durante esta segunda-feira (15), a Amazon começou a celebrar o Prime Day (chamado no Brasil de Amazon Day), uma data criada pela própria companhia para oferecer descontos especiais durante um período de 48 horas. Esse também foi o dia escolhido por funcionários de um armazém da empresa na cidade de Shakopee, nos EUA, para protestar contra as condições de trabalho do local.
Greves do tipo não são novidade na Europa, onde milhares de trabalhadores cruzaram os braços durante a Black Friday do ano passado por motivos parecidos. Mas o caso de Shakopee, no estado norte-americano de Minnesota, chamou a atenção por ser o primeiro caso de funcionários da Amazon no país interrompendo as atividades durante um dia crucial de vendas.
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A greve, que durou por 6 horas durante a segunda (15), exigia melhorias em três pontos: transformar temporários em funcionários da empresa, redução das cotas de produtividade e medidas mais efetivas para evitar acidentes no local de trabalho. De acordo com uma reportagem do New York Times, as exigências da empresa nesse armazém incluíam empacotar pelos menos 230 itens por hora.
I fully support Amazon workers' Prime Day strike. Their fight for safe and reliable jobs is another reminder that we must come together to hold big corporations accountable. https://t.co/ZkDDt9zeHv
— Elizabeth Warren (@ewarren) July 15, 2019
Embora o grupo grevista admita que não conseguiu convencer a maioria dos trabalhadores a participar do protesto, a atitude chamou a atenção de pré-candidatos à presidência dos EUA. Os senadores democratas Bernie Sanders e Elizabeth Warren, por exemplo, declaram publicamente apoio aos funcionários.
Fonte da imagem: Quote Catalog