O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa, participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para explicar melhor a situação do chamado "Plano Dubai". Basicamente, trata-se de ideia do governo brasileiro para substituir o atual modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM).
O projeto foi inicialmente anunciado no começo de junho de 2019, mas acabou duramente criticado por parecer uma alternativa aos subsídios da Zona Franca atual. Isso poderia não só desagradar quem já está instalado por lá, mas também resultar em uma redução dos investimentos na região. Segundo Costa, entretanto, essa foi uma interpretação errada da ideia — e ela ainda está em fase "embrionária" e exige um complexo estudo sobre a situação atual, segundo o D24AM.
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Em resumo, o Plano Dubai é um conjunto de estudos que devem preparar a região amazônica para 2073, quando o atual contrato de subsídios às empresas termina na região. A ideia é aumentar o desenvolvimento e trazer alternativas e sustentabilidade ao local em setores-chave: turismo, fitoterapia, piscicultura, mineração e defesa. O nome é uma inspiração no que a cidade do Oriente Médio fez, elaborando investimentos que reduziam a dependência da região ao petróleo.
Não é um plano B
Costa negou que ele seja uma "troca" em relação à ZFM, mas sim uma espécie de acréscimo no desenvolvimento sustentável da região, inclusive atraindo investimentos privados nacionais e internacionais. Porém, deputados da região mantiveram a maior parte das críticas e esperam maior detalhamento sobre o projeto.
Para uma melhor contextualização, o TecMundo já contou a história da Zona Franca de Manaus no quadro de História da Tecnologia.
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