Ainda não está muito claro como ficará a relação entre a Huawei e as empresas norte-americanas depois de Donald Trump ter voltado atrás quanto ao banimento da gigante chinesa no último sábado (29), mas parece que a empresa orietal decidiu manter a cautela: informações sugerem a continuidade da redução da dependência dos suprimentos dos EUA.
O fundador da Huawei, Ren Zhengfei, disse em entrevista que a empresa precisa se estruturar para resolver seus problemas internos e pretende aumentar o número de funcionários, principalmente no time de engenharia, com a contratação de seis mil profissionais.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Isso indica que a gigante chinesa irá investir para depender menos das decisões norte-americanas e oferecer qualidade a seus usuários sem precisar tanto das tecnologias do outro lado do mundo.
Paz armada
Por mais que o presidente dos EUA tenha decidido ouvir as empresas de seu país prejudicadas com as sanções a Huawei, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos disse não ser bem assim e que Trump não tem palavra final sobre o tema.
Dessa forma, ainda fica nebuloso como a relação entre as empresas irá funcionar daqui para frente. O que se sabe é que o mercado reagiu bem ao fato de fabricantes norte-americanas poderem possivelmente voltar a vender para a gigante chinesa: as ações de empresas de chip dos Estados Unidos subiram com o anúncio de Trump.
Fontes
Categorias