Segundo o The Wall Street Journal, a Apple trocou a produção do novo Mac Pro — vulgo "ralador de queijo" — para a China. Essa decisão retira o processo de uma fábrica na cidade texana de Austin, nos Estados Unidos, onde ele ocorria desde 2013. A partir de agora, quem vai cuidar da montagem é a Quanta Computer, que fica em uma região próxima de Xangai e já é próxima das fornecedoras tradicionais da Maçã.
A medida pode parecer irrelevante, mas tem um forte significado político. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a campanha eleitoral critica a decisão da Maçã de fabricar e montar a maior parte dos produtos de seu catálogo na China, deixando de gerar empregos para norte-americanos.
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Além disso, com a recente guerra comercial entre Trump e China, tarifas alfandegárias de bens importados entre as nações podem chegar a 25% — e isso pode encarecer a produção de vários produtos da marca, incluindo o do já salgado Mac Pro.
O lado da Maçã
A fábrica em Austin não deve sofrer muito com a mudança, mas sim deixar de ganhar um novo contrato. Atualmente, ela cuida da remanufaturação de outros produtos, além de produzir modelos para empresas parceiras, como a HP.
Em defesa, a Apple garante que o Mac Pro foi projetado totalmente nos EUA e contém componentes de vários países, além de ressaltar que a montagem final do dispositivo é apenas um entre os vários processos que deixam um eletrônico pronto para as prateleiras.
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