O presidente dos Estados Unidos anunciou no final de semana que as empresas estadunidenses poderão voltar a vender seus produtos para a Huawei, em anúncio feito após uma reunião entre Donald Trump e o chefe de Estado chinês Xi Jinping, durante o encontro do G20 na cidade de Osaka, no Japão. Mas… parece que as coisas não voltarão a ser como antes.
Presidente do Comitê Econômico Americano disse que nova decisão de Trump precisa passar por alguns processos antes de começar a vigorar
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A decisão desagradou muita gente entre os ianques, incluindo deputados republicanos, que manifestaram preocupação com a segurança nacional — a gigante chinesa, que tem grande presença na estrutura de rede das conexões de internet na Terra do Tio Sam, é acusada de espionagem com seus dispositivos. Algumas pessoas chegaram a classificar como “erro catastrófico”.
Para amenizar as críticas, o presidente Comitê Econômico Americano, Larry Kudlow, explicou a proibição em mais detalhes em uma entrevista na TV. Ele adiantou que o Ministério do Comércio oferecerá mais detalhes sobre o novo acordo assim que ele estiver prestes a entrar em vigor — mas não disse uma data exata para isso e nem quando começa a valer.
Fonte: GizChina
Kudlow enfatizou que a Huawei só poderá comprar “produtos de chip americanos que são igualmente vendidos em larga escala nos outros países”. Ele também rebateu as críticas dizendo que a segurança nacional continua sendo prioridade e que tudo está passando por alguns processos antes da conclusão do assunto.
Ou seja, o banimento acabou, mas ele não deve ser assim para tudo o que a Huawei costumava negociar antes da recente proibição. Como isso vai afetar o mercado de 5G, de celulares e o desenvolvimento de um sistema operacional próprio, são as principais perguntas para os próximos dias.
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