Enquanto no Brasil companhias como a Avianca decretam falência e encerram suas operações, nos Estados Unidos, o setor de aviação passará a contar com uma nova companhia, a Amazon Prime Air. Mas ela não será voltada a voos comerciais: depois de o monopólio que já representam em setores como o da venda de livros, DVDs e equipamentos eletrônicos, a empresa agora ingressa nesse setor com o objetivo de usar voos próprios para fazer entregas de produtos vendidos em sua loja virtual.
A novidade foi anunciada pela marca depois que esta rompeu sua parceria com a FedEx, responsável pela distribuição dos produtos. Serão 70 aviões, que deverão começar a operar em dois anos somente em território norte-americano, com hangares a serem criados em aeroportos como Forth Worth, no Texas, Wilmington, em Ohio, e Rockford, em Chicago.
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A operação deve incluir ainda uma base aérea com capacidade para 100 aviões, o Air Hub do Aeroporto Internacional de Cincinnati, Northern Kentucky, que abrirá em 2021.
O nome "Prime Air" não é inteiramente novo para os usuários da Amazon. A empresa lançou em 2016 o serviço de entrega por drones com esta etiqueta, um nicho que também deve receber a atenção da companhia nos próximos meses, e alguns aviões já haviam sido integrados à operação. Pouco mais de uma semana atrás, a empresa anunciou a compra de 15 aviões de carga Boeing 737-800, por meio de uma parceria com a GE Capital Aviation Services (GECAS), em Paris.
“Essas novas aeronaves criam capacidade adicional para a Amazon Air, aproveitando o investimento em nosso programa Prime Free One-Day”, disse, na ocasião, Dave Clark, vice-presidente sênior de operações mundiais da Amazon, via assessoria de imprensa.
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