Recentemente, o jornal inglês The Telegraph noticiou que a Nokia e a Ericsson retirariam algumas de suas operações da China. O motivo seria a tensão criada entre os governos dos EUA e o chinês por causa de bloqueios comerciais. Contudo, ambas as empresas se pronunciaram indicando que não pretendem se afastar do país asiático.
A Nokia esclareceu a situação, ressaltando a importância que o mercado chinês possui para a empresa. Hoje, ocupando a segunda posição no ranking mundial como fabricante de equipamentos de telecomunicação — ficando atrás apenas da Huawei —, a finlandesa reforça a intenção de participar ativamente no desenvolvimento de tecnologia 5G para a China.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Rajeev Suri, presidente-executivo da Nokia, comentou durante uma palestra que o objetivo da empresa é se tornar a principal fornecedora estrangeira de equipamentos à China.
Neutralidade
A Nokia tem uma política de não comprar lados na guerra econômica entre China e Estados Unidos. Prova disso é que em julho de 2018 a Nokia assinou contrato para fornecer equipamentos e serviços à China Mobile. Três semanas depois, conseguiu um contrato para vender equipamentos 5G à T-Mobile nos EUA.
Já a Ericsson não fez qualquer comentário direto sobre o rumor. Terceira colocada no setor de telecomunicações, a empresa apenas ressaltou que a China é um dos seus principais mercados e, em nota, afirmou que pretende continuar apoiando o desenvolvimento para os sistemas 5G da China, além de seguir investindo no mercado local.
Fontes
Categorias