A Huawei vem sentindo o impacto das restrições de fornecimento de tecnologia impostas pelo governo de Donald Trump. Enquanto busca por alternativas para solucionar a ausência de importantes ex-parceiras, como a Google e a ARM, a gigante chinesa ainda vem buscando o diálogo para contornar a situação de maneira pacífica.
Segundo o National Public Radio, o presidente da empresa, Liang Hua, afirmou ontem (4) que está disposto a assinar um acordo “antiespionagem” com os Estados Unidos — sem, porém, dar detalhes de quais seriam as principais condições desse documento. O mesmo texto seria oferecido à Alemanha e Reino Unido.
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“Mas como (o governo) dos Estados Unidos não comprou, não está comprando e talvez não venha a comprar mais nada de nós no futuro, acho que não existe uma oportunidade para assinar tal acordo”, lamentou o executivo, na sede da empresa, em Shenzhen, na China. A declaração aconteceu durante a reunião de um pequeno grupo de jornalistas, em visita da Fundação de Intercâmbio China-Estados Unidos.
O presidente da Huawei, Liang Hua. Fonte: Mobile Syrup
Enquanto isso, o governo chinês e outros grupos acreditam que, embora o momento e as ações de Trump possam desfavorecer as metas da Huawei se tornar a maior fabricante de smartphones nas próximas duas temporadas, o episódio todo talvez possa fortalecer a companhia — que a médio/longo prazo pode ser tornar autossuficiente.
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