A produção em massa para a próxima geração de processadores de smartphones acontece todos os anos e, desta vez, a Huawei tem ainda mais interesse em acelerar a fabricação de seus componentes. Isso, claro, devido à guerra comercial entre Estados Unidos e China, que causou a onda de boicotes das empresas de tecnologia norte-americanas.
O Kirin 985 é o primeiro a usar o arquitetura de 7nm com litografia ultravioleta
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De acordo com os últimos relatórios, a Taiwan Semicondutor Manufacturing Company (TSMC) começou a produção em massa dos Kirin 985 para atender a demanda, já que o flagship Mate 30 deve ser lançado no segundo semestre. A diferença é que esse modelo será o primeiro da segunda geração da arquitetura de 7nm, com litografia ultravioleta (EUV em inglês) para gravar os transistores na placa de silício.
Fonte: Huawei
Essa tecnologia pode tornar a posição do transistor mais precisa e sua a densidade pode ser aumentada em 20%, fazendo com que a área da unidade do chip seja mais potente e consuma menos energia. Atualmente, os chipsets Apple A12, Qualcomm Snapdragon 855 e Huawei Kirin 980 adotam o processo de 7nm da primeira geração da TSMC.
Kirin 985 deve ter suporte ao 5G
Segundo os mesmos relato da cadeia de fornecedores asiáticos, o Kirin 985 deve ter a “antena” 4G integrada, com conexão externa para o 5G. Ou seja, o Mate 30 e o Mate 30 Pro devem ter essa opção, mas ela ainda não será nativa. Ainda não há muitos detalhes sobre como exatamente deva ser essa solução.
Contudo, há grande chances do sucessor do processador já ter conexão com a quinta geração de internet móvel embutida, pois a expectativa é de que até o final de 2020 vários países tenham suporte de bandas com cobertura de ondas milimétricas de alta frequência.
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