A treta entre a Huawei e o Mundo Ocidental parece estar longe de acabar. A empresa é a segunda maior fabricante de smartphones, tendo ultrapassado a Apple e colado na Samsung, mas os Estados Unidos fecham o cerco cada vez mais sobre as operações da companhia. Mais recentemente, a Google barrou a Huawei de vários de seus serviços, incluindo o suporte ao Android.
Para o empresário chinês, a Apple é uma das bases dessa indústria tão forte de smartphones
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Ainda assim, em declaração para a Bloomberg, o CEO e fundador da Huawei Ren Zhengfei afirmou que não deseja que uma empresa americana como a Apple sofra algum tipo de retaliação do governo chinês, de quem tanto depende: “Isso não vai acontecer, em primeiro lugar. E, em segundo lugar, se isso acontecer, eu serei o primeiro a protestar. A Apple é minha professora e está avançando diante de nós. Como estudante, por que eu deveria me opor ao meu professor? Eu nunca faria isso”.
Para o empresário chinês, a Apple é uma das bases dessa indústria tão forte de smartphones: “Se não houvesse a Apple, não haveria internet móvel. Se não houvesse a Apple para nos ajudar a ver o mundo, não enxergaríamos a beleza dele”. Pelo jeito, Zhengfei tem classe pelo menos para não falar mal de seus competidores em público, mesmo na situação complicada em que a Huawei se encontra.
Fontes