Desde o fim do mês passado, a Bitcoin vem operando em alta e, após uma breve derrapada nesta semana, vem sendo comercializada por valores na casa dos US$ 8 mil, cerca de R$ 32,7 mil. Aproveitando que a tendência está em pauta, os analistas do famoso grupo bancário JP Morgan Chase & Co deram seus palpites sobre o futuro da criptomoeda e disseram que o dinheiro eletrônico ultrapassou seu "valor intrínseco".
Para chegar a essa conclusão, os analistas trataram a moeda como um commodity e calcularam seu valor de produção, que inclui fatores como gasto de energia elétrica, poder computacional e custo de hardwares envolvidos no processo.
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Apesar de existirem divergências sobre a metodologia adotada pela JP Morgan, já que alguns especialistas acreditam que a moeda não possui um valor base, o grupo acredita que a alta pode ser o presságio de uma nova "bolha", como aconteceu em 2017.
Cotação da Bitcoin em 20 de maio. Acompanhe em tempo real. Imagem: Tending View.
"Essa divergência entre os valores reais e intrínsecos lembra um pouco a valorização no fim de 2017 e, na época, essa divergência foi resolvida principalmente com uma redução nos preços reais", explicam os analistas do grupo, em um relatório lançado no fim da semana passada.
Há dois anos, a Bitcoin teve uma grande alta e chegou a ser comercializada por quase US$ 20 mil, o que movimentou o mercado de criptomoedas e causou problemas no setor de hardware para computadores, graças ao grande número de placas de vídeo vendidas para mineração. Nos meses seguintes, porém, os valores da moeda digital acabaram caindo drasticamente.
Desde abril, a Bitcoin já valorizou cerca de 50% e alcançou seu valor mais alto desde julho de 2018. Será que estamos próximos de um novo "apocalipse" das criptomoedas no mercado financeiro? Deixe sua opinião nos comentários!
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