A Uber se prepara para a sua oferta pública inicial de ações (IPO) e, para isso, elaborou um documento falando sobre potenciais riscos e oportunidades para quem vai investir no negócio. Entre as partes negativas do papel estava a revelação do impacto da campanha #DeleteUber, que teria levado “centenas de milhares” de pessoas a deixarem de usar o app.
A campanha ganhou destaque nas redes sociais em janeiro de 2017 após o presidente dos Estados Unidos Donald Trump banir a entrada de pessoas de países majoritariamente muçulmanos no país norte-americano. Uma onda de protestos foi deflagrada em todo o país, inclusive uma paralisação de taxistas promovida pela New York Taxi Workers Alliance no aeroporto de Nova York.
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Aumento de preços e revolta
Contudo, a Uber não se impressiono com as manifestações e aproveitou a situação para aumentar os seus preços e faturar em cima da ausência dos taxistas. Esse foi o cenário que levou a hashtag #DeleteUber a ganhar o topo das discussões nas redes sociais dos EUA à época e, ao que tudo indica, a causar um impacto significativo para a empresa.
“Como resultado da campanha #DeleteUber, centenas de milhares de consumidores parara de usar a plataforma Uber em questão de dias”, registra a Uber na sua proposta de IPO.
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