A Samsung apresentou nesta sexta-feira (5) um balanço dos 3 primeiros meses do ano e os números foram um pouco decepcionantes — mas com ampla possibilidade de recuperação ao longo da temporada. A companhia diz que o lucro com operações caiu 60% em relação ao ano passado, o que representa a pior performance dos últimos 2 anos.
A explicação para essa grande queda é o desempenho abaixo da média no suprimento de chips de memória, telas e componentes para companhias que trabalham com nuvens pesadas, como a Amazon. O mercado de semicondutores é ainda o maior nicho da gigante sul-coreana.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Fonte: Time Magazine
A expectativa dos analistas é de 6,3 trilhões de won coreanos (algo em torno de US$ 5,5 bilhões) ante aos 15,6 trilhões coreanos (US$ 13,7 bilhões) consolidados no ano passado. Em relação às vendas, a queda deve ser de 14%, saindo dos 60,5 trilhões de won coreano (US$ 53,1 bilhões) para 52 trilhões de won coreano (US$ 45,7 bilhões).
Projeção é de recuperação no segundo semestre
Embora não seja o cenário que todo mundo gosta de apresentar Q1, essa queda já era esperada pelos acionistas. As vendas de final de ano ofuscam os primeiros meses e em 2018 houve queda nos preços das memórias e menor saída de display para a Apple, dois dos fatores que causaram grande impacto.
A nova família Galaxy também ainda enfrenta vendas tímidas, devido ao alto preço cobrado por inovação, competição com rivais chinesas como a Xiaomi e a Huawei e a relutância dos consumidores em atualizar seus aparelhos. "No segundo semestre, os preços dos chips de memória terão um declínio suave, então as quedas vão diminuir. E o lançamento de novos iPhones sinalizam com boas possibilidades para os chips de telas e de memória da Samsung", disse Kim Yang-jae, analista da KTB. Investimento e Títulos.
Fontes