O Athletico Paranaense anunciou, na noite desta terça-feira (26), uma parceria com o banco digital Digi+. Com a novidade, torcedores e simpatizantes do clube poderão abrir uma conta no banco utilizando o aplicativo Digimais Furacão, disponível para Android e iOS. O lançamento foi feito no dia em que a equipe comemora 95 anos de fundação.
Seguindo a mesma linha de outros bancos totalmente digitais, a grande vantagem destacada pelo Digi+ envolve exatamente a possibilidade de resolver tudo pelo smartphone. Com o aplicativo, é possível consultar saldo, fazer transferências, pagar boletos, realizar investimentos e recarregar créditos do celular.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Além de gerenciar a conta, o aplicativo também permitirá que os torcedores do Athletico solicitem um cartão de crédito. Ele terá a bandeira Visa e será personalizado com as cores do clube. Saques, por sua vez, podem ser feitos em casas lotéricas ou em caixas da rede Banco 24 Horas.
Durante a apresentação, o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mario Celso Petraglia, ressaltou várias vezes que o Digi+ não pode ser descrito como um patrocinador máster, papel que foi ocupado pela Caixa até a temporada passada. O Athletico não receberá um valor fixo por mês do banco, com os rendimentos dependendo do sucesso da iniciativa. “É uma parceria de seis mãos: Athletico, banco e torcedor”, disse o dirigente.
O pacote de serviços para quem abre uma conta no Digi+ custa R$ 9,90 por mês e dá direito a 4 saques, 2 extratos mensais e 4 TEDs. Além disso, o banco exige um depósito inicial de R$ 100 para que você possa começar a movimentar a conta. Por questões contratuais, tanto clube como banco não revelaram os valores envolvidos na negociação.
Essa iniciativa do Digi+ não é única. O banco também tem uma parceria semelhante com o Cruzeiro e chegou a ser cogitado como patrocinador do Santos recentemente. Atualmente, 49% do capital social do Digi+ é do Grupo Record, tendo o bispo Edir Macedo como investidor.