Elon Musk não precisa de muito para se envolver em polêmicas, e a mais recente prova disso vem de um processo movido por acionistas da Tesla que querem que o executivo seja impedido de usar o Twitter sem acompanhamento. Pois é, segundo o portal Bloomberg, a ação movida nos Estados Unidos visa impedir que Musk use a sua conta na rede social de forma não tutorada para “fazer comunicados imprecisos a respeito da empresa”.
Desta vez, a fúria dos acionistas tem como ponto de partida mensagens publicadas em 19 de fevereiro, quando Musk afirmou que a Tesla produziria cerca de 500 mil veículos em 2019 — “ou seja, 10 mil carros por semana”, escreveu o bilionário —, entregando aos compradores cerca de 400 mil unidades até dezembro.
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Meant to say annualized production rate at end of 2019 probably around 500k, ie 10k cars/week. Deliveries for year still estimated to be about 400k.
— Elon Musk (@elonmusk) February 20, 2019
Na visão dos acionistas, porém, revelar tais informações fez “Musk e diretores da Tesla violarem compromissos junto a seus investidores”, segundo informam os advogados dos acionistas.
De novo
Esta não é a primeira vez que Musk precisará se explicar na Justiça por informações relacionadas à Tesla publicadas no Twitter. Em setembro de 2018, ele foi processado por publicar na rede social que pagaria US$ 420 por ação pública da Tesla a fim de tornar a empresa totalmente privada novamente, o que causou uma alta de 10% nos papéis da companhia.
As sanções impostas pela Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) resultaram no afastamento de Musk da presidência do conselho da Tesla e no pagamento de US$ 20 milhões (cerca de R$ 77 milhões) em multa.
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