O Brasil apresentou em 2018 um aumento em volume do setor de eletroeletrônicos em 5%, comparando com o ano passado. Os dados são da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), que afirma ainda que a área é responsável por aproximadamente 3,34% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
O presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento, afirma que o número registrado é um bom desempenho, apesar da série de reajustes no valor de matérias-primas, como plástico e aço. Além disso, fatores como a greve dos caminhoneiros, o aumento no que é cobrado pelo frete e a incerteza política da eleições teriam "segurado" o consumidor durante algum tempo.
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Foram registradas 14,6 milhões de unidades vendidas da linha branca (fogão, lavadora de roupa e geladeira, por exemplo). A produção de televisores teve aumento de 1% no período, saindo de 11,3 milhões de unidades em 2017 para 11,5 milhões em 2018. No segmento ar condicionado no modelo "janela", o número quadro dobrou e passou para 416 mil produtos comercializados. A linha split e os ventiladores também registraram um aumento, apesar de menos significativo — sinal das altas temperaturas registradas no país.
No início de 2017, a Eletros anunciou a expectativa de fechar o ano com crescimento de até 15% em 2018 e chegou a anunciar, no meio do ano, alta na produção de 14,6%. Em 2019, o objetivo é crescer entre 5% e 10% — número que pode até aumentar dependendo do tabelamento do frete, principal reclamação do setor atualmente.
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