A Boeing fez o primeiro voo completo com seu táxi aéreo autônomo. Um feito importante no segmento, uma vez que agora ela se põe à frente das concorrentes. Há mais ou menos 1 ano, esse veículo era apenas algo mais que um conceito.
Embora não haja previsão de quando poderemos ver táxis aéreos em atividade, devido à burocracia relacionada à segurança, tê-los em pleno funcionamento é essencial para acelerar todo o processo de habilitação para voos, já que dezenas de testes serão necessários para que as autoridades façam as aprovações cabíveis.
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Além da segurança, há toda uma legislação em jogo, no que diz respeito ao tráfego desses veículos pelos céus das cidades. Quais áreas essas aeronaves poderiam sobrevoar? Em quais horários? Em quais locais poderiam pousar? As cidades precisariam de algum investimento para se adequar? São várias as questões.
Se tudo correr bem, a Boeing será a primeira empresa capaz de fornecer algumas das respostas. Por enquanto, seu táxi aéreo conseguiu decolar, pairar e pousar. Ele ainda precisa realizar várias manobras para podermos considerá-lo realmente autônomo. Mas, mesmo que ele ainda não voe horizontalmente, ele ainda é o veículo no estágio mais avançado de desenvolvimento nessa categoria.
A ideia é que, um dia, ele seja utilizado como meio de transporte em situações em que se locomover por terra seja inviável, seja por lentidão, inundação etc. O motor elétrico vai favorecer a qualidade do ar, além de gerar menos ruído, tornando a viagem mais confortável. A bateria será suficiente para até 80 quilômetros de percurso.
Há, também, a possibilidade de esses veículos virem a ser utilizados para o transporte de cargas. A pretensão da Boeing é de realizar testes, ainda neste ano, utilizando carregamentos com até 500 quilos de mercadorias.
Fontes