A Claro enviou à Anatel as suas contribuições para a elaboração da agenda regulatória da Agência para o biênio 2019-2020 e há entre as sugestões uma bastante polêmica: o retorno das discussões sobre a franquia de internet fixa no Brasil. A Claro também é responsável pelas operadoras NET e Embratel.
Segundo a Claro, as operadoras “tiveram limitada a sua liberdade nos modelos de negócios, além de estarem arcando com os ônus financeiros decorrentes da medida”. A medida citada foi imposta pela Anatel em 2016, quando o órgão do governo federal impediu que as prestadoras atuantes no Brasil impusessem um limite de dados nos planos de banda larga fixa aos seus clientes.
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De acordo com reportagem do site TeleTime, a Claro acredita que a Anatel já possui capacidade de avaliar e dar sequência à análise dos impactos econômicos, jurídicos e sobre o consumidor de tal mudança no modelo de comercialização da banda larga fixa no Brasil.
5G
Entre as sugestões da Claro está, ainda, a do adiamento do cronograma para a finalização de testes necessários para o uso do espectro 3,5 GHz no país. A visão da tele é de que essa finalização não é prioritária neste momento e o leilão deveria aguardar ao menos a chegada dos primeiros modelos com suporte para o 5G ao mercado nacional, algo que possivelmente ocorrerá entre o fim de 2019 e o início de 2020.
Para a operadora, fazer o leilão do espectro sem que a indústria de equipamentos necessários para a fluência do 5G esteja “madura” poderia trazer resultados negativos às companhias, que precisaram investir muito dinheiro para readequar a sua infraestrutura.
“Esse passo deve ser dado comedidamente, de forma que o ciclo de investimento seja virtuoso e não comprometa a competitividade do mercado ou o equilíbrio econômico-financeiro dos players”, defende a Claro.
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