As facilidades de um banco de dados MongoDB

4 min de leitura
Patrocinado
Imagem de: As facilidades de um banco de dados MongoDB

Nem sempre um banco de dados relacional é a melhor opção para seu projeto. Suscetíveis a atingir uma complexidade alta e de difícil escalabilidade, essa forma de armazenar dados se prova ineficiente em situações nas quais eles não necessariamente possuem a mesma estrutura, caso haja grandes volumes de dados ou quando for necessária uma baixa latência no acesso e na extração de informações. Para resolver tais problemas, foram criados os bancos de dados não relacionais.

Também conhecidos como NoSQL, sigla para Not Only SQL, os bancos não relacionais fogem do tradicional modelo de tabelas para implementar soluções mais eficientes na manipulação de grandes massas de dados.

O MongoDB é atualmente, segundo uma pesquisa feita pelo StackOverflow em 2018, o banco de dados NoSQL mais utilizado por profissionais. Gratuito e de código aberto, ele adota um modelo baseado em documentos — armazenando os dados em arquivos BSON, uma espécie de extensão do JSON — e oferece nativamente formas de escalar, replicar e fazer backup de seus dados. Além disso, disponibiliza um suporte a queries dinâmicas nos documentos utilizando uma linguagem tão poderosa quanto SQL.

Como funciona?

Por ser um banco orientado a documentos, um servidor MongoDB guarda todos os dados de uma dada entidade em um arquivo, formatado em uma sintaxe JSON-like. Autossuficiente, ele contém toda a informação de que possa precisar, evitando assim a necessidade de JOINs complicados na hora de fazer queries.

Ainda que essa autossuficiência possa representar uma eficiência maior ao realizar queries, isso acaba demandando mais espaço em disco para guardar os dados. Contudo, tendo em vista que armazenamento é mais barato que poder computacional, projetos que utilizam bancos orientados a documentos têm um custo operacional menor. E, mesmo assim, o MongoDB oferece o processo de sharding, que possibilita o armazenamento dos dados ao longo de várias máquinas, garantindo uma alta escalabilidade horizontal.

No modelo utilizado, um conjunto de documentos é contido em uma coleção — que seria algo equivalente a uma tabela em um banco relacional —, e as coleções estão contidas em um banco. Apesar disso, o MongoDB é um banco de dados schema less; ou seja, ele não força uma estrutura definida para os documentos. Desse modo, uma coleção pode possuir vários documentos diferentes, cada um contendo campos distintos.

Casos de uso

O MongoDB é uma excelente ferramenta quando se trabalha com Big Data, pois permite guardar quase qualquer tipo de dado, assim como arquivos binários, como vídeos e imagens, em seus documentos. É uma excelente forma de armazenar dados não estruturados para serem manipulados e analisados.

Por também ser capaz de fazer queries velozes e fornecer informações solicitadas com baixa latência, o MongoDB é bastante recomendado para aplicações web e mobile, com muitas requisições simultâneas, que necessitam apresentar os dados salvos em várias instâncias. Assim, ele permite, por exemplo, que todas as informações de uma página sejam reunidas em um único documento, e não nas muitas tabelas necessárias em um banco relacional.

No entanto, apesar de todas as vantagens proporcionadas pelo MongoDB, vale ressaltar que em certos contextos ele não servirá — ou pelo menos não sozinho. Alguns exemplos disso são casos em que o relacionamento entre entidades é de extrema importância ou para a parte de programas que lidam com pagamentos em uma loja, já que diversas entidades de pagamento não homologam sistemas cujos dados financeiros dos clientes não estejam em bancos de dados relacionais.

Compose

Mesmo diante de todas as facilidades oferecidas pelo MongoDB, muitas empresas podem não dispor dos recursos de hardware necessários ou, ainda, simplesmente não se interessar em manter e gerenciar os bancos de dados por conta própria. Nesses casos, há uma opção excelente: o Compose.

Compose é um dos produtos incluídos na gama de serviços oferecidos pela plataforma IBM Cloud. Ele traz um jeito simples de realizar o deploy do seu banco de dados na nuvem, fazendo com que sua aplicação tenha sempre acesso ao recurso de que necessita. Ao assegurar escalabilidade da sua aplicação e disponibilidade, impede qualquer queda no banco por um pico de acessos simultâneos inesperado ou falta de espaço de armazenamento.

Com Compose seus dados são replicados em três instâncias diferentes, onde são feitos backups diários, garantindo assim que sua aplicação não seja afetada, mesmo se ocorrer algum erro. Para completar, ele ainda inclui gerenciamento e manutenção constantes dos servidores.

Além do Compose for MongoDB, o serviço oferece todas as suas facilidades para diversos outros bancos de dados — como RethinkDB, Elasticsearch e etcd —, caso haja a necessidade de usar vários em conjunto.

O IBM Compose oferece dois planos de assinatura. Em ambos é disponibilizada uma quantidade inicial de recursos, a qual pode ser ampliada ou reduzida de acordo com a necessidade do cliente. No plano Standard, o deploy da aplicação é feito na IBM Compose Public Cloud; já no plano Enterprise, ele ocorre em privado, isolado e em um cluster dedicado. Para mais informações sobre o IBM Compose, clique aqui.

...

Quer ler mais conteúdo especializado de programação? Conheça a IBM Blue Profile e tenha acesso a matérias exclusivas, novas jornadas de conhecimento e testes personalizados. Confira agora mesmo, consiga as badges e dê um upgrade na sua carreira!

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.