O mercado automobilístico enfrenta um panorama distinto nas últimas décadas: como se reinventar para continuar viável. Com empresas somando esforços ou sendo compradas por concorrentes, a dinâmica do setor se torna cada vez mais selvagem. Nesse ponto, um dos principais investimentos das áreas de pesquisa tem sido no setor de veículos autônomos, com destaque para o continente europeu e os Estados Unidos.
Surge então o questionamento de quanto tempo levará para que seja implementado, em um país tão apaixonado pela direção quanto a terra do Tio Sam, um sistema funcional e ao mesmo tempo fonte de inovação, conforto e, principalmente, economia. Com a possibilidade de eliminar o fator humano da direção, diversas empresas poderão maximizar seu lucro e, de quebra, reduzir os acidentes causados por erros humanos.
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A China obviamente entrou nessa briga e já anunciou que até 2030 pelo menos 10% da sua frota será automatizada. Em 2018, estima-se que 200 milhões de veículos circulem no país oriental.
Como esse futuro pode estar cada vez mais próximo, alguns testes serão realizados pelos estadunidenses já em 2019 no estado do Arizona, onde 500 famílias foram cadastradas para um programa piloto de veículos autônomos.
Segundo o consultor da empresa Silicon Valley Mobility, Sven Beiker, 24 cidades dos Estados Unidos possuem modelos piloto de veículos que não precisam de motoristas para serem guiados. Número bem expressivo, se analisarmos que atualmente na China apenas 4 cidades contam com algum teste nesse sentido e o total mundial de métropoles com esses projetos é de 49.
O principal limitador dessas novas tecnologias tem sido o custo envolvido nos projetos, segundo os levantamentos realizados no setor. Apesar do aumento de recursos, eles ainda são limitados, o que dificulta o desenvolvimento acelerado das tecnologias. Esses e outros indícios, como a entrada de veículos elétricos de vez nas concessionárias, apontam mais uma onda de fortes mudanças para o mercado que deve ficar ainda mais acirrado nas próximas décadas.
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