O presidente americano, Donald Trump, e o chinês, Xi Jinping, anunciaram um acordo que dá 90 dias para que a China se adeque às exigências comerciais dos EUA. Parte do acordo prevê que o gigante asiático reduza o superávit em relação ao tio Sam, com a compra de produtos agrícolas, energéticos, industriais, entre outros.
Há um grupo de produtos chineses que somam US$ 200 bilhões em importações para os EUA, e que já começaria a ser taxado a partir do dia 1º de janeiro de 2019. Além deste, um outro grupo de produtos, que somam US$ 267 bilhões em importações, estava sendo estudado por Trump para começar a receber a aplicação de tarifas. É aqui que entram mercadorias como smartphones.
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Essa trégua de 90 dias vai dar um alívio a todas as empresas cujos produtos se enquadram nas duas categorias, já que a taxação será adiada. Entretanto, caso a China não ceda às imposições americanas, após o término do acordo as tarifas serão aplicadas nos produtos do grupo dos US$ 200 bilhões, e com forte possibilidade de abranger também o grupo dos US$ 267 bilhões, o que vai impactar diretamente a Apple e seus gadgets.
Trump, que possui dois iPhones à sua disposição, 24 horas por dia, 7 dias por semana, havia afirmado, numa entrevista ao Wall Street Journal, que o povo americano conseguiria lidar com um aumento de 10 por cento sobre o valor do iPhone, referindo-se a uma possível tarifação.
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