Cientistas do MIT sempre apresentam projetos surpreendentes e com amplas aplicações. As ideias, bastante promissoras por sinal, ganham vida em protótipos úteis apenas para o meio acadêmico, mas são avanços tecnológicos que podem estar presentes mundialmente no futuro. Toda essa criatividade permitiu construir um “avião” que parece ser o princípio das espaçonaves que conhecemos dos cinemas.
A sua semelhança com os filmes está simplesmente na ausência de peças móveis em sua construção (logo, sem turbinas). O feito só é possível com o princípio de propulsão eletroaerodinâmica, utilizando um par de eletrodos para “empurrar” íons para trás e criar — como é chamado — o vento iônico.
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Contudo, o protótipo possui escalas muito pequenas. Pesando apenas 2.45kg e sem qualquer tipo de tripulação, o avião é alimentado por bateria — responsável por criar um campo eletromagnético entre os eletrodos que, no percurso dos íons do menor eletrodo para o maior, colidem com moléculas de ar, mantendo o avião no ar.
O conceito não é uma novidade e já foi pensado para outros propósitos: a Apple, em 2012, considerou utilizar o mesmo princípio para resfriar seus computadores.
A tecnologia traria diversas vantagens para os aviões, como: menor produção de ruído; menor agressão ao meio ambiente e manutenção menos frequente. Entretanto ainda é impossível equipar a tecnologia aos voos, visto que é necessária grande quantidade de energia para permitir o voo e isso significa equipar a aeronave com enormes (e muito pesadas) baterias.
A aplicação, no entanto, pode não estar tão distante assim. Utilizar o sistema em pequenos drones ou até desenvolver meios de integrar o novo sistema junto ao tradicional em voos comuns para otimizar o gasto de combustível são as primeiras ideias dos autores do projeto.
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